Caríssimos irmãos e irmãs, fiéis presbíteros, diáconos, consagrados e leigos: Paz e Alegria em Jesus Cristo.
Na continuidade do nosso projeto pastoral – Repartir de Cristo nos novos caminhos da Missão – desejamos para o ano pastoral 2013-2014 celebrar um Ano da Vocação. Deste modo, gostaríamos também de repensar o nosso ser Igreja diocesana, ou seja, a Igreja de Jesus Cristo presente aqui no Nordeste transmontano. Esta reflexão terá em conta a Constituição conciliar Lumen Gentium e aprofundará o sentido dos sacramentos que estão ao serviço da comunhão e da missão, como a Ordem e o Matrimónio.
A Igreja nasce, depende e dirige-se sempre para Jesus Cristo. Ele é a sua cabeça, o seu cumprimento e a sua plenitude. Jesus Cristo é o fundamento e a identidade da Igreja. Na verdade, «a Igreja, toda a Igreja, só a Igreja, a de hoje como a de ontem e de amanhã, é o sacramento de Jesus Cristo. Para dizer a verdade, ela não é outra coisa que isto. O resto é apenas um acrescento. (...) A Igreja tem por única missão tornar presente Jesus Cristo no meio dos homens. Deve anunciá-Lo, mostrá-Lo, dá-Lo a todos. O resto, voltamos a repetir, é só um mais» (H. Lubac).
É, portanto, esta a vocação da Igreja: tornar presente Jesus, hoje, a todos!
A palavra vocação deriva do verbo latim vocare que significa na língua portuguesa CHAMAR. Vocação quer, assim, dizer chamamento. Mas quem chama? É Deus quem chama. Ao chamar tem de haver quem responda. E, «se Deus, quando ama, chama, o homem quando se deixa amar, responde» (A. Cencini). Deus é tudo e só amor que chama, ama, transforma, capacita, envia e acompanha até ao fim do fim. Por isso, uma vocação é uma vida humana na qual se pode ler o absoluto do Evangelho do amor. Todos somos chamados, «chamados por Deus, com nome e apelido, cada um de nós, chamados a anunciar o Evangelho e a promover com alegria a cultura do encontro» (Papa Francisco).
Nesta porção do povo de Deus, que somos na Igreja diocesana de Bragança-Miranda, tal como acontece na velha Europa, constatamos uma diminuição e uma insuficiência do número de vocações sacerdotais e religiosas. Algumas razões podem explicar esta situação: a diminuição demográfica, a escassez de famílias e paróquias suficientemente amadurecidas na fé, a valorização do carácter plenamente cristão e mesmo apostólico da condição leiga do povo de Deus. Alguns até se questionam: se se pode servir a Deus no mundo e no casamento, para quê sair desta realidade e abraçar uma condição diferente?
Esta carta pastoral que vos escrevo – Eis-me aqui. Envia-me. Discípulos missionários – pretende suscitar em vós uma resposta característica da nossa identidade transmontana quando alguém, ainda que estrangeiro, nos bate à porta e chama por nós. Espontaneamente respondemos: «entre! Quem é?». Como transmontano, escuta o Senhor que te chama e bate à porta do teu coração; deixa-o entrar acolhendo o seu amor gratuito, e procura conhecê-Lo, respondendo assim à vocação!
Na continuidade do nosso projeto pastoral – Repartir de Cristo nos novos caminhos da Missão – desejamos para o ano pastoral 2013-2014 celebrar um Ano da Vocação. Deste modo, gostaríamos também de repensar o nosso ser Igreja diocesana, ou seja, a Igreja de Jesus Cristo presente aqui no Nordeste transmontano. Esta reflexão terá em conta a Constituição conciliar Lumen Gentium e aprofundará o sentido dos sacramentos que estão ao serviço da comunhão e da missão, como a Ordem e o Matrimónio.
A Igreja nasce, depende e dirige-se sempre para Jesus Cristo. Ele é a sua cabeça, o seu cumprimento e a sua plenitude. Jesus Cristo é o fundamento e a identidade da Igreja. Na verdade, «a Igreja, toda a Igreja, só a Igreja, a de hoje como a de ontem e de amanhã, é o sacramento de Jesus Cristo. Para dizer a verdade, ela não é outra coisa que isto. O resto é apenas um acrescento. (...) A Igreja tem por única missão tornar presente Jesus Cristo no meio dos homens. Deve anunciá-Lo, mostrá-Lo, dá-Lo a todos. O resto, voltamos a repetir, é só um mais» (H. Lubac).
É, portanto, esta a vocação da Igreja: tornar presente Jesus, hoje, a todos!
A palavra vocação deriva do verbo latim vocare que significa na língua portuguesa CHAMAR. Vocação quer, assim, dizer chamamento. Mas quem chama? É Deus quem chama. Ao chamar tem de haver quem responda. E, «se Deus, quando ama, chama, o homem quando se deixa amar, responde» (A. Cencini). Deus é tudo e só amor que chama, ama, transforma, capacita, envia e acompanha até ao fim do fim. Por isso, uma vocação é uma vida humana na qual se pode ler o absoluto do Evangelho do amor. Todos somos chamados, «chamados por Deus, com nome e apelido, cada um de nós, chamados a anunciar o Evangelho e a promover com alegria a cultura do encontro» (Papa Francisco).
Nesta porção do povo de Deus, que somos na Igreja diocesana de Bragança-Miranda, tal como acontece na velha Europa, constatamos uma diminuição e uma insuficiência do número de vocações sacerdotais e religiosas. Algumas razões podem explicar esta situação: a diminuição demográfica, a escassez de famílias e paróquias suficientemente amadurecidas na fé, a valorização do carácter plenamente cristão e mesmo apostólico da condição leiga do povo de Deus. Alguns até se questionam: se se pode servir a Deus no mundo e no casamento, para quê sair desta realidade e abraçar uma condição diferente?
Esta carta pastoral que vos escrevo – Eis-me aqui. Envia-me. Discípulos missionários – pretende suscitar em vós uma resposta característica da nossa identidade transmontana quando alguém, ainda que estrangeiro, nos bate à porta e chama por nós. Espontaneamente respondemos: «entre! Quem é?». Como transmontano, escuta o Senhor que te chama e bate à porta do teu coração; deixa-o entrar acolhendo o seu amor gratuito, e procura conhecê-Lo, respondendo assim à vocação!